Você já se imaginou trabalhando lavando prato em um restaurante, como ajudante de cozinha? E, além do mais, sonhando em algum dia ser promovido à garçom ou chef?
Para muitos é uma coisa absurda e imposível no Brasil, além de existir ainda o preconceito com quem faz esse tipo de trabalho.
Mas, quando a escolha é outro país, muita gente (como eu) acaba atrás da pia de um restaurante lotado, levando esporro do gerente, tentando dar conta de milhares de pratos e panelas.
Se no Brasil o salário é baixíssimo, no exterior já é o suficiente para pagar as contas e ainda economizar. E conheci muita gente que trabalhou anos como ‘kitchen-hand’ (ou ajudante de cozinha) e nunca não se arrependeu.
Alguns outros têm até vergonha de falar que tiveram um trabalho assim. Mas a grande maioria fala na boa e ainda passa a valorizar quem faz esse tipo de trabalho na volta ao Brasil.
Não só esse tipo trabalho, como também garçom, faxineiro, barman, recolhedor de copos, ajudante de pedreiro, segurança e tantos outros. Eu já passei por alguns destes e hoje sei bem como é dura a vida de quem depende de um trabalho assim para viver.
Eu tive muita sorte (graças também ao meu Pai que insistiu para acabar a faculdade) de encontrar um trabalho na minha área no exterior. Mas, para tantos, não existe escolha.
Basta saber aproveitar e valorizar o dinheiro no bolso no fim do mês. Afinal, existem poucas coisas na vida piores do que ficar desempregado. E qualquer tipo de trabalho merece respeito.
Michel P. Zylberberg
http://www.rodandopelomundo.com
Leia mais sobre trabalho no exterior, viagens e muito mais:
Destaques